quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pequenas Feministas

Enviei por e-mail o link para a reportagem da Isto È, mas vale a pena compartilhar no blog para quem não viu as histórias infantis, inclusive em quadrinhos, em que a questão de gênero é levada em conta. Por enquanto, segundo a reportagem, só nos EUA são produzidos esses livros, mas certamente em breve teremos aqui também. O título é: "Pequenas feministas - Livros que combatem os estereótipos e conferem poder às mulheres chegam ao mercado infantil". Para ver o texto completo...clique aqui

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mujica provoca aborto, diz Veja

Brincadeira. É o Estadão: Vitória de Mujica no Uruguai abre caminho para abortos.


http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,vitoria-de-mujica-no-uruguai-abre-caminho-para-abortos,474778,0.htm

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novo Calendário de aulas

21/10/09

BOIX, Montserrat. La comunicación como aliada: tejiendo redes de mujeres. Disponível em http://www.nodo50.org/ameco/Tejiendo_redes_de_mujeres.pdf acesso em 08/08/2009. (Adalene)
SOLLFRANK. Cornelia. La verdad sobre el ciberfeminismo. http://2-red.net/habitar/tx/text_cs_c.html (Julie)


28/10/09
Estudo de caso: games e filmes
MENDES, Cláudio Lucio. Quem pode resistir a Lara Croft, você? Revista Estudos Feministas. Vol.16, n.1, 2008. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/5955/5514 (vitor)

PUHL, Paula; AMARAL, Adriana. O feminino na tecnologia – uma proposta de leitura dos andróides de Blade Runner a partir de Donna Haraway. Disponível em: www.bocc.ubi.pt. (Paula)
Filme: Blad Runner. Dir. Ridley Scott. EUA, 1982.


04/11/09
Estudos de caso. Alteridades.

SCHOUTEN, Maria Johanna. Women in islamic cyberespace. In: BRAGA, Adriana. CMC, Identidades e Gênero: teoria e métodos. Covilhã: Universidad da Beira Interior, 2005. Disponível em http://www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/braga_adriana_cmc.pdf Acesso em 09/08/2009. (Thais)
Filme: Persépolis. 95 minutos (França / EUA): 2007. Direção: Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi.



25/11 Estudos de caso. Blogs e comunidades da web 2.0

BRAGA, Adriana. Sociabilidade no livro de visitas: Uma dimensão comunicacional da feminidade contemporânea. In: BRAGA, Adriana. CMC, Identidades e Gênero: teoria e métodos. Covilhã: Universidad da Beira Interior, 2005. Disponível em http://www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/braga_adriana_cmc.pdf Acesso em 09/08/2009.
(Alessandra)

BUNN, Maria C. O movimento de mulheres e as práticas políticas mediáticas – o caso do CFEMEA. Ciências Humanas em Revista - São Luís, v. 5, número especial, junho 2007. Disponível em: http://www.nucleohumanidades.ufma.br/pastas/CHR/2007_3/maria_bunn_v5_ne.pdf acesso em 08/08/2009. (Julie)

sábado, 10 de outubro de 2009

Fapesb beneficia o projeto de pesquisa "Mulher e tecnologia: teorias e práticas na cultura digital"

Edital de apoio á pesquisa no estado da Bahia beneficiou o projeto "Mulher e tecnologia: teorias e práticas na cultura digital", coordenado pelas professoras da UFBA Graciela Natansohn (Facom) e Karla Brunet (IHAC).

O problema de pesquisa é a apropriação da cultura digital por parte das mulheres, isto é, interessa localizar, conhecer e mapear empreendimentos que, no ambiente digital, desenvolvem diversas iniciativas ao redor da questão da cultura digital, da inclusão e da cidadania, para compreender como as mulheres lidam com as questões tecnológicas. Parte-se da hipóteses de que as entidades que trabalham pela cultura e inclusão digital não têm tomado as questões de gênero como pivô das suas ações. Todavia, se no universo do software livre e cultura digital não parece haver sensibilidade para as questões feministas, o campo do feminismo tampouco parece haver atentado suficientemente para as questões da cultura digital. E as poucas iniciativas de mulheres para a cultura digital parecem não se identificar com o movimento feminista tradicional. Estas afirmações impulsionam, por uma parte, à exploração sistemática e teoricamente apoiada, do campo das iniciativas de inclusão digital, de luta pelo software livre e dos espaços de criação, experimentação e formação de mulheres em face às TICs. Por isso, o objetivo geral do projeto é produzir conhecimento sobre a inserção da mulher na cultura digital no Brasil, identificando um corpus teórico específico sobre ciberfeminismo, realizando uma reflexão sobre como interatuam as mulheres com as tecnologias da informação e comunicação (TIC´s) e promovendo um conjunto de práticas para sua formação e capacitação em tecnologia digital.

VIII Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnología e Género

Local: UTFPR, Curitiba - Brasil, 5 a 9 de abril de 2010
http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/cictg/index.html

Taxa de inscrição: R$ 160,00
Conscientes da necessidade de continuar promovendo em nossos países iberoamericanos a importância das investigações e seus resultados nos temas de ciência, tecnologia e gênero, gostaríamos de convidar os/as interessados/as a participar do VIII Congresso Iberoamericano em Ciência, Tecnologia e Gênero a ser realizado de 5 a 9 de abril de 2010, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, cidade de Curitiba/Paraná-Brasil.

Objetivos do Congresso:

* Criar um espaço de discussão entre pesquisadoras e pesquisadores sobre a participação das mulheres no campo científico-tecnológico das universidades e institutos de pesquisa dos países íberoamericanos.
* Visibilizar a participação feminina nas pesquisas científico-tecnológicas em todas as áreas do conhecimento, proporcionando novas discussões epistemológicas e críticas, provenientes tanto da crítica feminista da ciência, como das ciências sociais, biológicas e físicas.
* Possibillitar o intercâmbio entre pesquisadoras e pesquisadores iberoamericanas/os a fim de promover pesquisas em conjunto, parcerias, estudos comparativos, enriquecendo assim as áreas da ciência tecnologia e gênero.
* Ampliar a inserção de pesquisadoras e pesquisadores brasileiras/os no grupo de estudos iberoamericanos sobre ciência, tecnologia e gênero, ressaltando a importância de se construir genealogias, redes e comunidades de conhecimento que valorizem os contextos da sua produção, construção e transmissão.
* Debater sobre a participação paritária de cientistas homens e mulheres nos postos de decisão de órgãos de fomento à pesquisa científico-tecnológica, identificando os obstáculos que impedem hoje a equidade de gênero nestes postos.
* Inserir na discussão da ciência, tecnologia e gênero a temática da educação científico-tecnológica, propondo a criação de políticas públicas que conduzam à participação mais efetiva e igualitária das mulheres na ciência e na tecnologia.


Datas importantes:
15/11/09 - data limite para envio de resumos
30/11/09 - divulgação dos resultados
01/02/10 - data limite para envio dos trabalhos completos

Os interessados em enviar comunicações de pesquisa deverão escolher um eixo temático de seu interesse e enviar os resumos aos/às coordenadores/as do eixo escolhido (consultar endereços no site www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/cictg), com cópia para a Coordenação do Congresso pelo e-mail cictg-ct@utfpr.edu.br .
Os resumos deverão conter até 300 palavras, escritas em Times New Roman, tamanho 12, espaço simples.
Serão aceitos resumos escritos em português ou espanhol.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mulheres Hackers

Fuçando, achei este artigo, que gostei:
"Hackear es político"
by Veronica Engler. http://obn.org/hackers/text4.html


Barbara Thoens es una de las pocas integrantes femeninas del mítico Chaos Computer Club (www.ccc.de), un grupo de hackers de Alemania que desde principios de los ‘80 viene realizando congresos anuales para intercambiar información acerca de todo ese fluido misterioso que se mueve en el underground digital.
Ella es un muy buen ejemplo para romper estereotipos: no es varón, no es un jovenzuelo X que mientras tomaba la mamadera jugaba a los videogames, tampoco es un teenager lánguido que oculta su carita llena de acné tras el monitor de su computadora, y mucho menos es una chica tímida que mata sus frustraciones amorosas "rascando código". Muy por el contrario, Barbara es una hermosa mujer que ya promedia la cuarentena (aunque aparenta muchos menos) y es muy simpática. Locuaz a la hora de contar su historia con el maravilloso mundo de los dígitos, la fémina germana no se amilana por su dificultad para expresar en inglés lo que tiene para decir.
Lo que sigue es el resultado de una charla que tuvo lugar en Rotterdam (Holanda) en marzo de 1999, en uno de los intervalos entre las actividades que se llevaron a cabo en el marco del II Congreso Internacional de Ciberfeminismo (www.obn.org), en donde Barbara disertó sobre "Linux y la filosofia del free-software".

Chica multifacética

Otra de las rarezas de esta fémina devenida hacker es que al momento de comenzar su relación con las computadoras ya estaba por cumplir los treinta años, y su formaci-ón provenía de las humanidades: había pasado más de diez años en la Universidad de Heidelberj para diplomarse en pedagogía, sociología y ciencias políticas. La joven blonda en esa época también recorría Alemania con su grupo de musica punk Eispruhj (Ovulación), la primera banda formada por mujeres en Alemania.
Al terminar sus estudios, la cientista social se encontró con la dura realidad del desempleo, y fue justamente esta desavenencia la que la llevó a tener su primer acercamiento intensivo con el mundo de la programación. "Terminé mis estudios al principio de los ‘80 y en el ‘84 más o menos, me mudé a Franckfurt para comenzar unos cursos de computación, porque el gobierno tenía un programa para los desempleados: te pagaban los cursos para estudiar programación a cambio de que luego, cuando estuvieras empleada, les pagaras una proporción de tu sueldo. Era bastante duro, porque esos cursos te tomaban unas 10 horas al día, teníamos que aprender un montón de lenguajes de programación. Era bastante difícil porque cada dos semanas teníamos que pasar un test programando algo, tenía que estudiar mucho. Pero la verdad es que fue muy bueno para mi, porque yo nunca hubiera podido pagar ese curso ya que era muy caro.”
Después del curso, la novel programadora se mudó a Berlín para probar suerte con sus nuevas armas. "Ahí conseguí un trabajo como programadora y esa fue la primera vez que programé por plata. Realmente no me pagaban muy bien pero para mi, que nunca tenía plata, era bastante. Cuando terminé mi trabajo en la compañía de Berlín, empecé a enseñar programación de lenguajes en institutos. Por una parte fue una buena experiencia, pero a mi no me llenaba del todo enseñar porque a mi lo que me gusta es programar. Pero en esa época para las mujeres era más fácil conseguir trabajo en la docencia que en programación. Es una cuestión histórica, se supone que los hombres son mejores en esas cosas, no se acostumbraba a contratar a las mujeres para esos trabajos, ahora ha cambiado un poco, pero en los ‘80 no era común.”

Sumergida en el Chaos

La primera vez que Barbara asistió a un congreso del Chaos Computer Club (CCC) fue en 1989. "En esa época yo creía que eran reuniones secretas, pero cuando fui ahí me di cuenta de que no era como imaginaba. En Alemania todos creen que es algo misterioso, pero es una especie de mitología que hay en torno al CCC. Los hackers son muy simpáticos y amistosos, y cuando hay una mujer ellos son encantadores. Realmente te sentías muy bien.”
En ese encuentro Barbara conoció a una de las pocas congéneres que por esa época tenían una presencia activa en el CCC: Rena Tangens, otra de las hackers que estuvo disertando en el II Encuentro Internacional sobre Ciberfeminismo.

- ¿Eran las dos únicas mujeres en ese momento en el CCC?
No. Había otras mujeres pero en el background, generalmente eran las novias de los hackers, que no estaban realmente interesadas en computadoras. Había pocas mujeres.
Mi comienzo en el CCC fue muy gracioso. Cuando yo llegué era linda y había ido sola. Después de un tiempo algunos de ellos comenzaron a decir que yo era una espía, porque la mayoría de las mujeres van con sus novios. Yo había aprendido a programar y quería conocerlos porque estaba muy interesada, y me acercaba a ellos para socializar y les preguntaba el nombre y ese tipo de cosas, pero para ellos no era algo normal, realmente estaban molestos de que les hiciera preguntas personales. Yo no era nada paranoica, pero tuve que aprender de eso. Ahora ya sé que no es bueno preguntarle el nombre a un hacker cuando lo acabas de conocer.
Después de un tiempo de todos esos incidentes, un chico del CCC hizo un pin que decía "Yo soy un espía”, y en el siguiente congreso que se realizó, casi todos los hackers que asistieron llevaban ese prendedor que decía "Yo soy un espía”, fue muy gracioso.

” Entonces siempre estaba buscando la forma de conectar mis conocimientos en computación con cuestiones humanísticas. Quería saber que tenían que hacer las computadoras con los seres humanos y donde estaban los problemas... y en eso está el CCC, viendo esas cuestiones. Todo eso tiene que ver con mi tradición de luchar en contra de las estructuras autoritarias en la sociedad.
Entonces, cuando fui a ver a la gente del CCC me di cuenta de que tenía que aprender otras cosas, no sólo Cobol, y fue realmente fascinante lo que me enseñaron. Por ejemplo, antes de eso yo no estaba conectada a ninguna red, en los ‘80 eso todavía no estaba bastante extendido. Y cuando yo fui al CCC inmediatamente ellos me explicaron como tener un módem y como conectarme a Internet. Entonces me compré mi primer módem que era de 2400 bps y tenía una pequeña Attari. Cuando volví a Berlín, me conecté la misma noche que llegué. Y tras instalar el módem mi cuenta de teléfono se incrementó bastante, porque empecé a utilizar mi primer mailbox, que era de un server de la comunidad del CCC que estaba en Holanda. Pero después pude entrar a otros BBS’s y pude comenzar a intercambiar información y aprender Unix y C. Ser hacker "Es una actitud de vida que significa que eres curiosa, que vives involucrada con sistemas (de computación), que te interesa averiguar que hay detrás de las cosas; pero no se trata sólo de cuestiones de computadoras. Se trata de hacer las cosas por una misma. Darte cuenta de que puedes armar tu propio sistema, de que puedes hacer tus propias herramientas: ésta es una de las cosas más importantes para mi del hacking. Porque para mi el hacking es crear y no destruir, puedes aprender mucho de eso. El conocimiento esta conectado con el poder mucho más de lo que pensamos. Para mi es algo muy importante conseguir mi propio conocimiento y tener redes con otra gente para compartir el conocimiento. Es realmente bueno tener una comunidad con quien intercambiar estas ideas, creo que esto puede ser realmente subversivo."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Curso: A construção do conceito de gênero, no NEIM, UFBA.

Como um modulo da Disciplina Estudos Feministas, este programa estará
realizando o curso "A construção do conceito de gênero" a ser
ministrado pela Profa. Dra. Marcia Macedo, professora de Teoria
Feminista do Bacharelado Gênero e Diversidade.

Estamos disponibilizando 13 vagas especiais para aluna(o)s
matriculada(o)s em outros Programas.
As aulas serão ministradas no seguinte periodo:
Dias: 14, 15 e 17 de setembro das 14 às 18 hs
Dia 18 de setembro de 08 às 12hs
Local: sala de aulas do NEIM

A(o)s interessada(o)s devem encaminhar sua solicitação de inscrição
para o PPGNEIM (ppgneim@ufba.br) até as 12hs da proxima sexta feira.
Da solicitação deve constar:
Nome completo
Curso
Nº de matricula

Programação:

14.09.09. Gênero: trajetória e seu caráter de categoria analítica e
relacional

15.09.09. - Ajustando as lentes

17.09.09 - Outros Olhares

18.09.09- Gênero: limites e possibilidades

Universidade Federal da Bahia - http://www.portal.ufba.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

programação da disciplina

12/8/09
Apresentação da disciplina. Organização dos trabalhos. Distribuição das leituras.


2/9/09
Unidade 1. O contexto onde operam nossas idéias: introdução à problemática da comunicação na contemporaneidade. As novas tecnicidades e racionalidades.
BARBERO, Jesus Martin. Tecnicidades, identidades, alteridades: mudanças e opacidades da comunicação no novo século. In Denise de Moraes. Sociedade Miditizada. RJ: Ed. Mauad, 2006, p. 51-79 (a cargo de Luciana)

OROZCO GOMEZ, Guilhermo. Comunicação social e mudança tecnológica: um cenário de múltiplos desordenamentos. Sociedade Miditizada. RJ: Ed. Mauad, 2006, p. 81-98. (Talita)


9/9/09
Unidade 2. Identidade e diferença.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: Tomaz Tadeu da Silva (Org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais.Petrópolis: Vozes, 2000. cap. 1. (Rafael)
SILVA, Tomaz T. da. A produção social da identidade e da diferença. Tomaz Tadeu da Silva (Org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais.Petrópolis: Vozes, 2000. cap. 2 (Ruan)


16/9/09
Unidade 3. Comunicação e feminismo: mapeando interfaces, revisando a história, visualizando perspectivas.
NATANSOHN, L. Graciela. Cap. 4.2 Os estudos culturais e o feminismo In: Consultando médicos na TV: meios de comunicação, mulheres, medicina. Tese de doutorado. PPGCCC/UFBA, 2003.(Renata)
MC ROBBIE, Ângela. The Es and the Anti-Es: New Questions for Feminism and Cultural Studies. In: FERUSON, M.; GOLDING, P. (Eds.) Cultural Studies in question. London: Sage, 1997, p.170-186.(Léa)
ZOONEN, Liesbet van. Feminist perspectives on the media. In: CURRAN, J.; GUREVITCH, M. (Eds.) Mass media and society. London: Arnold, 1991, p. 33-54.(Luciana)
MC ROBBIE, Ângela. Pós-feminismo e cultura popular: Bridget Jones e o novo regime de gênero. Cartografias. Estudos Culturais e Comunicação. (Vitor). www.pucs/famecos/pos/cartografias


23/9/09
Unidade 4
Cibercultura e mulheres. Feminismo e tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Ciberfeminismo. Internet e identidades. Redes sociais. Arte feminista.
4.1 A Informática e as mulheres
SCHWARTZ, J. et al. Mulheres na informática: quais foram as pioneiras? Cadernos Pagu n.27, Núcleo de Estudos de Gênero, Unicamp. Campinas. julho-dezembro de 2006, pp.255-278. Disponível em www.scielo.br/pdf/cpa/n27/32144.pdf (Alessandra)
SILVA, Elizabeth Bertolaia. Des-construindo gênero em ciência e tecnologia. Cadernos Pagu n. 10, Núcleo de Estudos de Gênero, Unicamp. Campinas.1998, pp.7-20.
ROCHA, Cristina T. da Costa. Expressões do ciberfeminismo na contemporaneidade. Revista Tecnologia e sociedade. Disponível em www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/rev03/rev03_artigo02.pdf



30/9/09
4.2 Ciberfeminismo. Bases teóricas.
HARAWAY, Donna. Um manifesto para os Cyborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80.In: HOLLANDA, Heloisa B.(Org.) Tendencias e Impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Rocco, 1994.
BRAIDOTTI, Rosi. Un ciberfeminismo diferente.
www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/ciber_braidotti.htm#par1


07/10/09
BAÑÓN, Sonia Reverter. Ciberfeminismo: entre la (u)topia y la (dis)topia. I Congreso Internacional de "Tecnología, ética y futuro". Disponível em:
www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/ciber_utopia_disto.htm
Faith Wilding & Critical Art Ensemble. Notas sobre la condición política del Cyberfeminismo. Disponível em:
www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/ciber_artensamble.htm
WILDING, Faith ¿Dónde está el feminismo en el ciberfeminismo? Disponível em
2-red.net/habitar/tx/text_fw_c.html
100 anti-thesis. What cyberfeminism is not. Old Boys Network. Disponível em
www.obn.org/cfundef/100antitheses.html.


14/10/09
BOIX, Montserrat. La comunicación como aliada: tejiendo redes de mujeres. Disponível em www.nodo50.org/ameco/Tejiendo_redes_de_mujeres.pdf
SOLLFRANK. Cornelia. La verdad sobre el ciberfeminismo.
2-red.net/habitar/tx/text_cs_c.html




21/10/09
4.3 Arte e ciberespaço, net.ar. Palestra com Karla Brunet
SubRosa, www.cyberfeminism.net/manifesta.html
Las cyborgs Ciberfeminismo. www.mamametal.com/creatividadfeminista/articulos/ciber_cyborgs.htm


28/10/09
Estudo de caso: games e filmes
MENDES, Cláudio Lucio. Quem pode resistir a Lara Croft, você? Revista Estudos Feministas. Vol.16, n.1, 2008. Disponível em: www.periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/5955/5514
PUHL, Paula; AMARAL, Adriana. O feminino na tecnologia – uma proposta de leitura dos andróides de Blade Runner a partir de Donna Haraway. Disponível em:
www.bocc.ubi.pt.


04/11/09
Estudos de caso. Alteridades.
SCHOUTEN, Maria Johanna. Women in islamic cyberespace. In: BRAGA, Adriana. CMC, Identidades e Gênero: teoria e métodos. Covilhã: Universidad da Beira Interior, 2005. Disponível em www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/braga_adriana_cmc.pdf



18/11/09
Estudos de caso. Blogs e comunidades da web 2.0
BRAGA, Adriana. Sociabilidade no livro de visitas: Uma dimensão comunicacional da feminidade contemporânea. In: BRAGA, Adriana. CMC, Identidades e Gênero: teoria e métodos. Covilhã: Universidad da Beira Interior, 2005. Disponível em www.livroslabcom.ubi.pt/pdfs/braga_adriana_cmc.pdf
BUNN, Maria C. O movimento de mulheres e as práticas políticas mediáticas – o caso do CFEMEA. Ciências Humanas em Revista - São Luís, v. 5, número especial, junho 2007. Disponível em: www.nucleohumanidades.ufma.br/pastas/CHR/2007_3/maria_bunn_v5_ne.pdf


02/12/2009 a confirmar

domingo, 9 de agosto de 2009

Nova disciplina, novo grupo, os mesmos temas

Disciplina: COM520 - ECONOMIA DA PRODUÇÃO DE BENS SIMBÓLICOS Professora: L.Graciela Natansohn
Semestre: 2009.2 - Quarta-feira, de 14 às 18h na Facom.

EMENTA:
Comunicação e feminismo. Mídia, tecnologias da informação e a comunicação (TIC). A cibercultura e o ciberfeminismo.


Objetivo geral

Pretende-se promover uma visão crítica da mídia, das tecnologias da informação e comunicação e da cibercultura contemporânea, no que se refere ao tratamento e inclusão das questões de gênero. Se bem questões tais como a representação midiática da mulher serão abordadas, interessa a esta disciplina aprofundar o debate sobre a cultura contemporânea, as tecnologias da informação, internet e o mundo digital, em relação com a teoria feminista e com o lugar das mulheres neste cenário.

Objetivos específicos:

- conhecer, refletir e discutir acerca das questões de gênero em relação com a produção, circulação e recepção de comunicação;
- conhecer e analisar a relação entre as mulheres e as mídias digitais;
- discutir aspectos culturais, sociais e filosóficos das tecnologias da informação e comunicação (TIC) com um enfoque de gênero, compreendendo as suas implicações sociais e políticas;


METODOLOGIA: Leitura semanal orientada. Apresentação e análise de casos. Aulas expositivas e seminários de discussão de textos. Palestras com convidados.

AVALIAÇÃO:

1. Seminário: Apresentação e discussão de textos. Peso 3.

2. Artigo científico. @s alun@s deverão produzir, ao final do curso, um trabalho escrito, em qualquer uma das seguintes modalidades:
Um artigo que aborde vínculos entre autor@s, teorias e metodologias abordadas no curso, com seus objetos de pesquisa na pós-graduação.
um trabalho de caráter monográfico sobre um@ d@s autor@s ou temas estudados durante o curso.

Os trabalhos deverão conter entre 10 e 15 páginas, em formato A4, entrelinhamento 1,5 em Times New Roman, corpo 12. Esse número de páginas inclui as notas, gráficos e referências bibliográficas. Peso 7.

sábado, 4 de julho de 2009

Facom promove oficina de Criação de Blogs para funcionárias da UFBA

A oficina de criação de Blogs para funcionárias da UFBA é uma iniciativa da disciplina Temas Especiais em Comunicação (Comunicação e Gênero), na qual se discute a inserção das mulheres na cultura digital. É realizada pelos alunos Maurício Lídio e Felipe Dias com a orientação da professora Graciela Natansohn. A oficina tem o intuito de capacitar as participantes em produção de conteúdo e publicação via blog (Wordpress). A oficina acontecerá na Faculdade de Comunicação da UFBA, Campus Ondina, no Laboratório de Informática, e será gratuita. O curso terá carga horária de 04 horas e emitirá certificados.

Lembrando que dispomos somente de 20 vagas*.

*Funcionários do sexo masculino que quiserem participar estarão sujeito à disponibilidade de vagas, pois a preferência é para as mulheres.

Garanta sua vaga enviando um e-mail para oficinadeblogfacom@gmail.com

O QUÊ: Oficina de Criação de Blogs

QUANDO: Sexta-feira, dia 10 de Julho de 2009, das 14h às 18h

ONDE: Faculdade de Comunicação – UFBA. Campus Ondina

QUANTO: GRATUITO

Mais informações:

(71) 9909-0794 – Maurício Lídio (mauriciolidio.8@gmail.com)

(71) 8792-5318 – Felipe Dias (felipediasrego@yahoo.com.br)


domingo, 3 de maio de 2009

Violência machista e censura no RU

Circula no YouTube um vídeo para TV no qual a atriz Keira Knightley (Piratas do Caribe) representa uma atriz que, no final de um dia de trabalho, vai para casa e o marido a agrede por haver-se retrasado, acusando-a de ter romance com colega de trabalho. No Reino Unido o vídeo, produzido pela Women`s Aid (http://womensaid.org.uk) , foi proibido pelo ente regulador da publicidade, argumentando que é muito violento.
Veja. Dura uns intermináveis dois minutos...
http://www.youtube.com/watch?v=odVQ_IJvR_A

sábado, 25 de abril de 2009

O Globo, o delegado, o estuprador

Sobre a linguagem jornalística II.


Homem é preso por engravidar filha de 15 anos em Santa Catarina e diz que tinha 'direito'. Notícia na integra, em
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/04/25/homem-preso-por-engravidar-filha-de-15-anos-em-santa-catarina-diz-que-tinha-direito-755435759.asp

Diz a notícia: "Segundo o delegado, o homem não teria a dimensão do que está acontecendo. Ele achava "normal" violentar a filha, porque era seu pai e poderia ter esse "direito". O agricultor passará por exames psiquiátricos. A polícia investiga se o filho que a menina espera é mesmo do pai dela".

Comovente a defesa do delegado. Será que O Globo consultou o advogado defensor, em vez do delegado?

Mais uma prova da urgente necessidade de: -instalar mais delegacias da mulher, especialmente na área rural; - capacitar delegados nas questões de gênero - sensibilizar jornalistas nas questões de gênero, para parar de repetir com a maior naturalidade barbaridades como esta, do delegado. A barbaridade do estrupro não precisa de maiores observações.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mais Chavela Vargas

Como resultado desta homenagem em vida, eis um site da rainha:
http://www.chavelavargas.org/

terça-feira, 21 de abril de 2009

Sobre a linguagem jornalística

Deu no Ultimo Segundo, no dia 17/4/09, http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/04/17/bispo+do+recife+ganha+premio+americano+5591029.html, que pegou do Estadão (que não tenho acesso pois é para assinante$) :

"O arcebispo de Olinda e Recife, d. José Cardoso Sobrinho, que tentou impedir aborto legal em uma menina de 9 anos estuprada pelo padrasto e grávida de gêmeos, recebeu ontem, no Recife, o Prêmio Cardeal Von Galen, concedido pela instituição americana Human Life International (HLI). Sua atitude foi considerada "heroica" pela instituição, que premia atitudes em defesa da vida".

Por que o redator não bota aspas na frase "em defesa da vida", tal como o faz com "herioca"?

1. Porque acredita que é em defesa da vida, mesmo.
2. Não teve tempo
3. Só sabe botar aspas em adjetivos, para preservar a "objetividade"
4. Nem pensou nisso, nem se tocou
5. Não precisa
6. Outros?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Homenagem a Chavela Vargas no México

A propósito das músicas de Frida e de Todo sobre minha mãe, chegam noticias do México. Menos mal que se faz homenagem ainda viva!

El gobierno de México prepara un gran homenaje a la costarricense

Geovanny Jiménez Salas, Culturacr.net., marzo de 2009, San José, Costa Rica
http://culturacr.navegalo.com/09/m0319mexicohacehomenajeachavelavargas.htm


Con la presencia de grandes de la cultura hispanohablante, entre ellos Pedro Almodóvar, Gabriel García Márquez y Miguel Bosé, entre otros, México espera celebrar el cumpleaños número 90 de Chavela Vargas.Como todos saben, la antigua visitante del Bulevar de los sueños rotos de México y España donde ha encontrado los grandes honores y el aprecio merecido.

Mujer de una gran fuerza vital, triunfó en México con su desgarradora voz y la cercanía con grandes personajes del espectáculo mexicano y español.

A sus casi 90 años Chavela Vargas recibirá un apoteósico homenaje con la presencia de las mexicanas Julieta Venegas y Eugenia León y se espera la confirmación de Miguel Bosé y el mismo Joaquín Sabina.

La actividad está planeada para el próximo 21 de abril y "será un homenaje en forma de convivencia con sus amigos y el público, que le dirán: gracias, Chavela", explicó a la AFP la periodista María Cortina, coordinadora de un proyecto virtual del gobierno capitalino sobre la vida de Vargas. El 17 de abril ya Chavela habrá cumplido sus 90 abriles, desde que en 1919 nació en San Joaquín de Flores, Heredia, Costa Rica.

Se espera que la artista, solo referida a Costa Rica por su nacimiento, cante ese día según sea su estado de salud. Vargas se nacionalizó mexicana años después de llegar a México, cuando tenía la edad de 14 años. Por eso no extraña que en la Wikipedia se la defina como "una cantante costarricense de nacionalidad mexicana".

"Sí estarán con toda seguridad otros amigos emblemáticos como Paloma Gálvez,esposa del mítico compositor mexicano de rancheras José Alfredo Jiménez, la principal inspiración de Vargas, y su hijo José Alfredo", informó el Ecodiario, órgano de El Economista de España.

Asimismo, se espera la presencia de los escritores Gabriel García Márquez y Carlos Monsiváis.

Página web sobre Chavela Vargas

Ese mismo día se inaugurará una página web con el legado artístico de la Vargas, que "contendrá testimonios de la cantante, de sus amigos, del público, fotografías, una recopilación de los documentales y programas de televisión que se le han dedicado y un detallado registro de sus distinciones y de su extensa discografía", informó Ecodiario.

"Es una mujer muy intensa y muy sola. Vive sola y disfruta su soledad. Pero también es al mismo tiempo muy nostálgica. Una mujer muy fuerte, muy auténtica en todo", describió Cortina a la AFP.

La periodista encargada del proyecto contó como Almodóvar se hincó y lloró en una de sus presentaciones en Buenos Aires, luego se encerró en su habitación y al día siguiente les dijo que ya tenía el guion de su próxima película: Todo sobre mi madre.

Chavela Vargas ha aparecido en varias películas como la de Salma Hayek sobre Frida Kalo, con quien Vargas confesó tener un idilio amoroso en el pasado. En el año 2000 la Vargas confesó ser lesbiana. También apareció en Babel, la película de Alejandro González Iñárritu, cantando "Tú Me Acostumbraste", inmortal bolero de Frank Domínguez.

A pesar de su gran cercanía con la cultura mexicana y sus lazos con España, la artista comparte su vida actual entre esporádicos viajes a México y su estancia con su pareja en su casa de playa de la península de Nicoya, pacifico central costarricense. Además visita seguido su pueblo natal: San Joaquín de Flores.

Al parecer la inmortal Chavela Vargas ha decidido terminar su vida en el país que la vio llegar al mundo. No se tienen noticias de participación costarricense en este evento.

Para ver e ouvir Chavela:
http://www.youtube.com/watch?v=gqHh2U4TSJQ
e uma que eu adoro, com Ana Belen:
http://www.youtube.com/watch?v=sIl7wAEPct4
E a almodovariana Piensa en mí:
http://www.youtube.com/watch?v=mgjtSEjlgbM&feature=related

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Segredos Intimos

The Secrets ou Segredos Intimos, por aqui, é uma história que vale a pena ser vista por vários motivos: rara vez o cinema tematiza os judeus ortodoxos com profundidade; menos ainda, toca-se num tema tão delicado para os conservadores, como o direito das mulheres a ter um lugar digno no mundo religioso. Todavía, um amor proibido, entre as duas protagonistas, num seminário para mulheres religiosas. Tudo, no filme, é beleza. A fotografia, a história, as protagonistas. A proposta não pretende questionar a ortodoxia senão apenas onde toca às mulheres, por isso é original: conservador no religioso, subversivo e radical na questão da sexualidade e da luta feminista. O sentido religioso da vida está presente, o sagrado é reafirmado como pano de fundo, de forma belíssima. Um relato de um Israel mítico, sem misseis nem balas assassinas.
A solidariedade, o amor e o companheirismo estão em primeiro plano. As cenas dos rituais cabalísticos são de arrepiar. Enfim, um filme que não pode passar sem ser visto (eu vi na Glauber, 21:30h). Adoraria saber qual o efeito dele em Israel. Os rabinos devem ter excomungado (!!!) o diretor, Avi Nesher. Vejam o trailer: http://www.thesecretsmovie.com/

Em entrevista, o diretor diz: "A few years ago, while I was doing a documentary called Oriental about the failure of the Camp David Peace talks, I realized that a major part of the Middle Eastern problem was connected to feminist issues. If you’re talking about Eastern versus Western culture, a woman’s position in society becomes a central question. In the Eastern version, a woman takes a backseat to a man’s role: she can have a family and kids, but she doesn’t run the show. The Western version, on the other hand, promotes equality. This Western notion becomes a nightmare for the Eastern perception of the sexes, which is not a uniquely Muslim phenomenon - many ‘traditional’ societies subscribe to this view. Orthodox Jews are no different. Orthodox Judaism puts women in a secondary position as well.
For instance, orthodox Jewish women do not go to institutions of higher Jewish learning;they are basically kept uneducated.Sometime later, I found out that there is a feminist revolution going on within orthodox Jewry. This was interesting and new to me. Quietly, Yeshivas for women are being established called “Midrasha’s”. These Midrashas are not the same as their male counterparts,since in a Midrasha, women only study for a year, do not obtain a degree and afterwards,the women are still expected to get married and have kids. Still, deep down, there’s something very subversive about these institutions because clearly this is the beginning of a movement that will eventually shake up the whole society.I thought it would be interesting to make a movie about women in a traditional society engaging in this form of quiet rebellion. I started to do research. Then it occurred to me that I shouldn’t write the script by myself, but collaborate with a woman who comes from that background. Luckily, I ran into Hadar Galron, a wonderful playwright who wrote Mikve, a highly acclaimed play that was awarded “Play of the Year” at the Israeli National Theatre Awards in 2005. Hadar is an orthodox woman. She’s also extremely smart, staunchly feminist and very funny. In her former career as a standup comedian, she received a lot of hate mail. In other words, Hadar is a woman after my own heart. We met several times and the project grew from there..."

Se ficou curios@, assista o filme e consulte: http://www.thesecretsmovie.com/assets/downloads/THE%20SECRETS%20Production%20Notes.pdf

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ao digitar a palavra "mulher" no Google, me deparei com inúmeros sites auto-entitulados portais da mulher que tratam de assuntos ditos do mundo feminino como beleza, culinária, horóscopo, moda, relacionamentos, saúde, sexo e família. A moça pode ler sobre os 30 erros que os homens cometem na cama, ver dicas de como criar seus filhos e saber que aquela celebridade está seguindo a dieta daquela outra para perder as curvas.

Achando tudo muito curioso, tentei então pesquisar a palavra "homem". Desta vez pude ver que os consideráveis poucos sites da mesma linha tem outras "editorias" como: sexo, automobilismo, tecnologias, sexo, esportes, sexo, mulheres, carreira, sexo... onde o rapaz pode ver fotos de beldades, saber dicas de posições sexuais, ver a última notícia sobre lançamento de carros esportivos, entre tantos outros assuntos.

Seguem alguns links que encontrei na minha rápida busca:

http://mulher.terra.com.br/
http://www.universodamulher.com.br/
http://www.mundomulher.com.br/
http://www.sejahomem.com/
http://papodehomem.com.br/

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Propaganda prisão domiciliar

Essa propaganda é “ótima” para explicar como a sociedade tenta evoluir e sair de um velho conceito, mas ainda está impregnado com preconceitos do sistema patriarcal. Você se empolga achando que vai ser dito algo sobre a prisão da mulher no lar, mas é apenas mais uma das propagandas que volta ao mesmo conceito opressor.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Qual o sexo do seu cérebro?

Achei isso interessante no site da Revista Época e gostaria de compartilhar com vocês.

Uma neuropsicologista chamada Anne Moir, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acha ter descoberto a causa da homossexualidade e a sua cura, possivelmente, seja: TESTOSTERONA (para os homens).

Até que ponto isso pode ser verdade? Eu, particularmente, achei o teste muito bobo.

Qual é o sexo do seu cérebro?

O cérebro humano pode ser feminino ou masculino independentemente do sexo biológico de uma pessoa. Faça o teste e saiba se o seu cérebro tem o mesmo sexo que seu corpo.

CLIQUE AQUI PARA FAZER O TESTE!


sexta-feira, 20 de março de 2009

Antes de ler Sandra Harding...II

Continuo postando trechos do Dossiê Bioética e as Mulheres. Por uma bioética não sexista, anti-racista e libertária, da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos – RedeSaúde, produzido por Fátima Oliveira e Joaquim Mota.


Opiniões científicas sobre o óvulo!!!!
"A título de ilustração, vejamos um fato paradigmático que demonstra o estereótipo sexista nas biociências, o que com certeza apresenta reflexos consideráveis, que se materializam em entraves, também na bioética. Maria Teresa Citeli, no artigo “Fazendo diferenças: teorias sobre gênero, corpo e comportamento humano”, resgata o que ela considera um “bom exemplo de metáfora determinista”, que foi apresentado por Emily Martin (1996) no texto intitulado “The egg and the sperm: how science has constructed a romance based on stereotypical male-female roles” (Citeli, 2000).

E. Martin analisou textos básicos para cursos de medicina, nos quais espermatozóide e óvulo são descritos segundo as imagens ideológicas históricas de fortaleza (para os machos) e de
fragilidade (para as fêmeas). Aos futuros médicos e médicas, esses textos apresentam: “o
espermatozóide, invariavelmente ativo, ágil, com caudas rápidas e fortes, e o óvulo – passivo, à espera do espermatozóide e, depois fecundado, transportado, varrido, arrebatado, seguindo à deriva pela trompa de Falópio – quase uma bela adormecida, ‘uma noiva dormente acordada pelo beijo mágico do companheiro, que lhe insufla o espírito que a traz para a vida’”. (Schatten e Schatten, citados por Martin, 1996)

Essa imagem literária baseava-se em pesquisas segundo as quais parte do revestimento interno do óvulo, chamada “zona”, formaria uma barreira impenetrável, levando o espermatozóide a utilizar meios mecânicos (a força propulsora da cauda) e químicos (uma enzima) para superá-la.

Citeli acrescenta que Martin encontrou, em três pesquisas da década de 1980, dados que
possibilitavam abolir o imaginário sexista a respeito do óvulo; por exemplo, a realidade de que “a propulsão da cauda do espermatozóide é muito fraca e que a superfície do óvulo é preparada para pegá-lo antes que escape e que ambos contêm moléculas adesivas que facilitam o encontro”; todavia, “a única diferença relatada nos respectivos papers é que a função de atacar e penetrar, atribuída ao espermatozóide, aparece sendo desempenhada mais fracamente – provavelmente pelo fato de essa nova versão contrariar as expectativas culturais. Posteriormente, os mesmos cientistas reconceituaram o papel do óvulo que, então, passou a ser visto como mais ativo: a ‘zona’ é apresentada como uma agressiva e implacável caçadora de espermatozóides, com detalhes que associam o óvulo, agora, a uma aranha viúva negra”! (Citeli, 2000)

http://www.redesaude.org.br/Homepage/Dossi%EAs/Dossi%EA%20Bio%E9tica%20e%20as%20Mulheres.pdf

Antes de ler Sandra Harding...

Acho interessante ler este trecho do Dossiê Bioética e as Mulheres. Por uma bioética não sexista, anti-racista e libertária, da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos – RedeSaúde, produzido por Fátima Oliveira e Joaquim Mota.

Opiniões “científicas” sobre as mulheres.
As ciências biológicas, desde sempre, têm uma grande dívida com as mulheres. Herdeiras da tradição filosófica da antiga Grécia, as ciências biológicas incluíram em suas análises algumas “certezas”, como, por exemplo, a de Platão, ao afirmar que as mulheres eram reencarnação daqueles homens que, na primeira encarnação, se comportaram mal ou de forma covarde. Nascer mulher era, assim, uma punição dos deuses. Aristóteles, seguindo seu mestre Platão, conferiu valor científico a essa afirmativa, dizendo que as mulheres decerto não possuíam alma, condição para serem consideradas pessoas.
A partir de então, as ciências se desenvolveram e o fizeram baseadas na inferioridade das
carentes de alma e no único destino que poderiam ter, o “destino biológico” de procriar. Não é
à toa que a lenda bíblica conta que a mulher se originou de uma costela de Adão...
Na Idade Média, embora essas “verdades” permanecessem intocáveis, as mulheres
desenvolveram experiências e aprendizados e acumularam saberes, sobretudo na arte de curar e na obstetrícia. Desde a Antigüidade mais remota até o século XVII, a obstetrícia era uma
atividade desempenhada quase exclusivamente por mulheres, embora já no século XV os
cirurgiões começassem a se interessar pela arte de fazer parto.
Até o século XIV existem registros de mulheres médicas. A arte de curar era um misto de magia e conhecimento de ervas medicinais e conferia a quem a exercia – mulher ou homem – um grande poder e o status de sábio/a.
Gradativamente o saber masculino foi sendo oficializado. No século XV, teve início a
institucionalização da medicina, e freqüentar a Universidade – lugar proibido para as mulheres – passou a ser pré-requisito para seu exercício. O saber feminino é visto então como anticientífico,
uma vez que não foi aprendido nas escolas. Com a caça às bruxas, o exercício da arte de curar
pelas mulheres passa a ser considerado crime de feitiçaria. Algumas autoras feministas têm dito
que “a caça às bruxas foi um expediente de que se serviu a classe médica masculina para eliminar a concorrência das mulheres” (Lucia Tosi, química argentina radicada na França).
(Fonte: Tosi, 1987).
Com as grandes revoluções científicas, um mundo novo se delineia. A nova ciência biológica, em
parceria com o capitalismo, que também se apresentava como a redenção da humanidade,
pouco fez, no entanto, em relação às mulheres. Pensou-se, é certo, em uma nova natureza
feminina, só que partindo do reconhecimento das pseudoverdades da filosofia grega.
Embora o mito dos “poderes satânicos” das mulheres tenha caído por terra, perduraram as
idéias correntes dos poderes e fluidos maléficos dos ovários, das vaginas denteadas e vorazes,
do furor uterino e do fogo que se desprendia dos úteros das mulheres viúvas, das separadas e
das sexualmente insatisfeitas. A menstruação era um sêmen impuro, pelo qual as mulheres
perdiam enorme energia vital. O corpo feminino era governado pela “mãe do corpo” (o útero).
A frenologia afirmava que o cérebro feminino era menor que o masculino, sendo quase inútil. A
teoria dos instintos conferia às mulheres uma natureza animalesca.
Hoje, a endocrinologia afirma que as mulheres jamais fugirão da “prisão hormonal” e a
neurologia, às vezes, tenta fazer da diferença biológica uma “jaula para o instinto feminino”.
O dossiê completo está em:

http://www.redesaude.org.br/Homepage/Dossi%EAs/Dossi%EA%20Bio%E9tica%20e%20as%20Mulheres.pdf

quarta-feira, 18 de março de 2009

Frida Khalo, uma mulher marca

Que diria Frida ao ver seu nome como uma marca corporativa? Não importa, porque ela é morta e seus descendentes (uma sobrinha e familia) criaram a Frida Khalo Corporation, empresa que gerencia seu nome. Isto é, seu nome-marca.

O site é bonito, tem algumas fotos e algumas imagens das obras. Todo bem arrumado e protegido. De fato, quem visita o museu de Frida, em Coyoacán, só pode bater umas fotos no pátio. Imagens do resto da casa, nada. Tudo com copyright.
http://www.fkahlo.com/

Genero, sexualidade, educacao. Uma perspectiva pós estruturalista

Quem não conseguiu a xerox, segue o link para baixar o PDF do livro da Guacira Louro, Genero, sexualidade, educacao. Uma perspectiva pós estruturalista

Boa leitura!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Programa da Disciplina Com319 Teorias Especiais em Comunicação

EMENTA
Gênero e Comunicação. Introdução às principais teorias sobre gênero sexual, feminismo e identidades sexuais, focalizando-se nas representações midiáticas. Discussão sobre conceito de identidade, representação, mídia, sexo e gênero.


OBJETIVOS
O curso visa promover um conhecimento geral sobre problemas, conceitos e perspectivas em torno dos fenômenos da comunicação social a partir de uma perspectiva de gênero, estimulando o debate conceitual e oferecendo ferramentas teóricas e metodológicas para analisar esses fenômenos assim como os produtos da cultura midiática contemporânea.

Objetivos específicos:

- sensibilizar e refletir acerca das questões de gênero relacionadas com a produção e recepção de meios de comunicação;
- compreender as relações de gênero no marco da construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos;
- proporcionar informação sobre os conceitos teóricos em comunicação e gênero e suas implicações sociais e políticas;
- promover uma visão crítica dos meios de comunicação no que se refere ao tratamento das questões de gênero;
- desenvolver metodologias de análise dos diversos meios de comunicação, sensíveis às questões de gênero.


METODOLOGIA

Seminários temáticos; discussão de filmes.
Debates e comentários no blog: http://com-fem.blogspot.com/


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


- conceitos de gênero, sexualidade
- o feminismo na historia
- o feminismo e o campo da comunicação
- a representação das mulheres
- as identidades generizadas


BIBLIOGRAFIA


ESCOSTEGUI, Carolina. As relações de gênero nos estudos de recepção: notas sobre metodologias de pesquisa e suas repercussões teóricas. Trabalho apresentado no NP13 – Núcleo de Pesquisa Comunicação e Cultura das Minorias, XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação,Intercom, Salvador/BA, 04 e 05. setembro.2002.
BOURDIEU, Pierre. “Introdução. A dominação masculina”. In Educação & Realidade. 20(2):133-184, jul./dez. 1995.
HARDING, Sandra. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. In: Revista Estudos Feministas, n.1, CIEC/ECO/UFRJ, primeiro semestre, 1993, p. 7 a 31.
HARAWAY, Donna. Um manifesto para os Cyborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80.In: HOLLANDA, Heloisa B.(Org.) Tendencias e Impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Rocco, 1994.
HARAWAY, Donna. O humano numa paisagem pós-humanista. In: Revista Estudos Feministas. n.2,
CIEC/ECO/UFRJ,1993, p.277-292(b)
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. RJ: Vozes, 1997, p.14-56. (a)
LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer - uma política pós-identitária para a educação. Revista Estudos Feministas. V.9 n.2, Florianópolis 2001. (online)(b)
LAURETIS, Teresa de. Alicia ya no. Feminismo, Semiótica, Cine. Madrid: Cátedra, 1992, p. 9 -23 e 63-67.
SILVA, Tomaz. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis, Vozes, 2007, p 73 a 102.
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SIVA, Tomaz.T. (Org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. SP: Vozes, 2007, p. 103-131.
NATANSOHN, L. Graciela. Cap. 4.2 Os estudos culturais e o feminismo In: Consultando médicos na TV: meios de comunicação, mulheres, medicina. Tese de doutorado. PPGCCC/UFBA, 2003. (online)(a)
NATANSOHN, L. Graciela Cap. 4.5, A produção midiática de sentidos sobre a saúde reprodutiva. In: Consultando médicos na TV: meios de comunicação, mulheres, medicina. Tese de doutorado. PPGCCC/UFBA, 2003. (online)(b)
VALADARES, V. e outros.Frida Khalo, corpo que fala. In: TEXEIRA, Inês A. de C.; LOPES, José de S.M. (Org.) A mulher vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p.65-74.
EITERER, Carmem. A vida em Antonia. In: TEXEIRA, Inês A. de C.; LOPES, José de S.M. (Org.) A mulher vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p.165-176.
PASSOS, L. e SATO, M. As Horas. In: TEXEIRA, Inês A. de C.; LOPES, José de S.M. (Org.) A mulher vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p.205-218.
MENEZES, Paulo. Problematizando a “representação”: fundamentos sociológicos da relação entre cinema, real e sociedade. In: RAMOS, F. et alii (Org). Estudos de Cinema 2000. Socine. Porto Alegre: Sulina, 2001, p. 333-348.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Sexta feira, 13, bom dia para começar!

Proxima sexta feira, 13 de março, a disciplina COM 319, Teorias Especiais em Comunicação, dá inicio a suas atividades acadêmicas. Sejam Bem-vindos!